O homem fóssil da Prússia que dava o cú.
A mãe raivosa e favelada, em luto pelo filho assassinado pela polícia, que quer acabar com a raça humana.
O menino que é abusado pelo pai durante o banho e se protege do trauma relacionando porra com espuma de sabonete.
O rapaz que se apaixona por um homem-bomba.
O menino que é testemunha do relacionamento do pai com uma travesti.
O rapaz que quer usar sua namorada como refém e gritar ao mundo, com a grande glória de entrar ao vivo no programa do Datena, a merda da situação social em que vive.
A mulher miserável que dá os filhos em sinaleiras.
Estes são algumas das vozes presentes no espetáculo Balé Ralé, do grupo carioca Teatro dos Extremos, apresentado ontem no Teatro do Sesc.
Baseada no livro de contos de Marcelino Freire, “Balé Ralé – 18 Improvisos”, a peça é pura louvação do poder das palavras que constroem, de forma assombrosa, discursos que vão do dilacerante ao lírico.
Os atores estão magníficos.
Tatiana Henrique chega a assustar – de verdade - como a mãe que “dá os filhos”. Gente, que medo que ela se avançasse na plateia e começasse a dar porrada e cuspir no povo.
Samuel Paes de Luna desperta pura tristeza na figura do menino abusado pelo pai.
Juracy de Oliveira destrói como o namorado sequestrador, o apaixonado pelo homem bomba e o menino dançarino.
Blackyva é pura raiva e ódio como a mãe que odeia a paz.
E Fabiano de Freitas (o diretor) cumpre com louvor o papel de “dono do cabaré imaginário” onde rola todo o bafão, além de ser o narrador do caso do fóssil gay.
Muito bom mesmo.
Mais uma vez o teatro provando sua força.
O menino que é testemunha do relacionamento do pai com uma travesti.
O rapaz que quer usar sua namorada como refém e gritar ao mundo, com a grande glória de entrar ao vivo no programa do Datena, a merda da situação social em que vive.
A mulher miserável que dá os filhos em sinaleiras.
Estes são algumas das vozes presentes no espetáculo Balé Ralé, do grupo carioca Teatro dos Extremos, apresentado ontem no Teatro do Sesc.
Blackyva |
Baseada no livro de contos de Marcelino Freire, “Balé Ralé – 18 Improvisos”, a peça é pura louvação do poder das palavras que constroem, de forma assombrosa, discursos que vão do dilacerante ao lírico.
Os atores estão magníficos.
Tatiana Henrique chega a assustar – de verdade - como a mãe que “dá os filhos”. Gente, que medo que ela se avançasse na plateia e começasse a dar porrada e cuspir no povo.
Samuel Paes de Luna desperta pura tristeza na figura do menino abusado pelo pai.
Juracy de Oliveira destrói como o namorado sequestrador, o apaixonado pelo homem bomba e o menino dançarino.
Blackyva é pura raiva e ódio como a mãe que odeia a paz.
E Fabiano de Freitas (o diretor) cumpre com louvor o papel de “dono do cabaré imaginário” onde rola todo o bafão, além de ser o narrador do caso do fóssil gay.
Muito bom mesmo.
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