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Hino do Blog : " ...e todas as vozes da minha cabeça, agora ... juntas. Não pára não - até o chão - elas estão descontroladas..."
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Thursday, February 28, 2013

Diário de Viagem - Barcelona dia 18/02

Levantamos cedo , pegamos o carro e fomos direto para o Montjuic.

Já tínhamos estado lá no dia anterior, no City Tour.

Mas tudo tinha sido muito rápido, sem tempo de curtir e apreciar muita coisa.

E o local realmente merece uma visita mais demorada.

Calmamente conhecemos o Estadio Olimpico Lluís Compannys e sua imensa praça ao lado,  a torre de comunicação projetada pelo Calatrava para a Telefônica, o Museu Miró (apenas a fachada pois estava fechado), os Jardins, as vistas, o Castelo de Mountjuic, o Teleférico e mais o que deu para percorrer.

No castelo tive a oportunidade de ver a exposição de uma fotógrafa que me arrebatou.

Não conhecia seu trabalho, mas de cara vi que tem tudo a ver comigo.

O nome da artista é Liu Xia, uma fotógrafa dissidente chinesa. liu xia photo

O seu trabalho é proibido e censurado na China. e 25 fotografias compõem a exposição.

Liu Xia é a mulher do dissidente Liu Xiaobo, laureado com o Prémio Nobel da Paz em 2010 e que se encontra preso a cumprir uma pena 11 anos por defender a democracia.

A exposição já passou pela Universidade de Columbia, em Nova Iorque, agora está em Barcelona e depois ruma a Madrid.

O nome da exposição é “La Força Silenciosa de Liu Xia”, e é só dar uma olhada nas imagens abaixo para confirmar a veracidade deste título.

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Abaixo o vídeo com nosso passeio por Montjuic

Videos no nosso passeio por Montjuic

Abaixo as fotos do nosso passeio em Montjuic

Fotos do nosso passeio por Montjuic

Fotos que merecem destaque :

 

Carro devolvido na locadora, descemos para as Ramblas para almoçar.

Desta vez o escolhido foi o “Juice Jone”s, outro restaurante vegetariano (este possui duas lojas na cidade)

Muito bom, mas nem perto do L´Horter (porém mais barato).

De qualquer forma o atendimento deixou a desejar, com o pessoal um tanto antipático e meio sem paciência para explicar os ingredientes dos pratos .

Juice (2)Juice (4)Juice (3)Juice (1)

Satisfeitos, fomos vistar a Casa Milá (ou La Pedrera).

Eu não tava muito a fim de entrar, mas o Lu comprou dois ingressos e acabei meio que indo na vibe dele.

Ainda bem, pois o local realmente é fantástico.

A visita começa pelo terraço (onde podemos ver as formas guerreiras das chaminés), continua pelo sótão, (onde encontramos maquetes e vários vídeos sobre Gaudi , sua época e trabalho). 

Um dos videos apresentados me arrebatou de forma particular.

Nele aparecem algumas pessoas interagindo fisicamente , organicamente com as formas  criadas por Gaudi.

Reproduzo abaixo.

 

Gaudi – Formas Orgânicas

Depois a visita continua através de um apartamento de família, detalhadamente decorado, o que nos leva a uma íntima viagem ao passado.

Como diria o Sr. Spock : “fascinante”.

Abaixo o vídeo com nossa visita a La Pedrera

Video da nossa vista a La Pedrera

Abaixo as fotos da nossa visita a La Pedrera

Fotos do nosso passeio por La Pedrera (Casa Milá)

Fotos que merecem destaque

À noite  fomos para um bar chamado “New Chaps”.

Como era segunda, o local tava bem vazio, mas o dono foi de uma simpatia exemplar.

Bebemos alguma coisa e voltamos para o hotel..

Wednesday, February 27, 2013

Diario de Viagem - Barcelona dia 17/02



Eu e Lu no Parque Guell
Levantamos cedo e nos tocamos para o Parque Guell.   

Depois de algumas voltas, conseguimos estacionar relativamente perto da  entrada. 

Era domingo de manhã e logo o parque começou a encher de visitantes. 

 A idéia de percorrer todo o parque cai por terra diante da geografia e tamanho do local.

De qualquer modo começamos a caminhar aleatoriamente.

Para cima e avante.   

Durante o caminho as surpresas vão se revelando.

As formas  são bizarras e elegantes. Orgânicas, vivas. Vários recantos aprazíveis convidam ao descanso e reflexão.

A beleza está em toda a parte.
Alguns músicos preparam-se para iniciar suas apresentações, enquanto outros já estão a pleno vapor. 

Estes músicos ficam estrategicamente distantes entre si  de modo que o som de um não interfira no do outro. 

Cd comprado no Parque Guell
De repente ouvimos um som de um piano de onde saía uma música desconhecida para mim, mas que me fisgou logo de cara.

Seguimos o som e nos deparamos com um pianista e um violoncelista executando a obra belíssima e emocionante quase em transe.

Fiquei hipnotizado e sentei para acompanhar a apresentação. 

Os caras são fera e não teve como não nos emocionarmos.

A musica conseguiu, de certa forma, nos conectar com o ambiente ao redor, dentro de um clima suave e majestoso.

Não tive dúvida, bati fotos e comprei o CD (que alias tem uma capa uó de brega).



A música em questão, descobri depois, é  a ”Comptine d´um autre été”, do Yann Tirsen, e é o som que ilustra o clipe das nossas imagens do Guell.

Clipe da nossa vista ao Guell ao som de ”Comptine d´um autre été”, do Yann Tirsen


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Saindo do parque passamos numa lojinha souvenirs onde, para nosso espanto, um gato dormia sossegadamente  debaixo de uma mesa. 

Que bichano mais educado.

A poucos metros dele – distribuídos em mesas, prateleiras e balcões – milhares de peças quebráveis, e o bonito ali, dormindo tranqüilo, indiferente a todo trânsito a sua volta.

Tivemos que fotografá-lo. 

Ah, o nome dele é Hulk !! Vejam só !

Nós e o Hulk
Mais abaixo, noutro local, encontramos o que seria uma espécie de museu com loja Gaudi.

Alguns itens a venda (tipo uma cadeira de uns 2.500 euros), algumas maquetes e uma estátua do mestre. 

A tal cadeira aparece no clipe acima, e aí embaixo eu e o Lu com o Gaudi.


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Comentário :

Meio constrangido digo que meio que despertei para a obra de Gaudi através das imagens do clipe “Born to be a Alive”, que a – hoje exinta - banda  Soho,  gravou, juntamente com o Adamski,  em alguns locais de  Barcelona em 90-91. 

Eu gostava do grupo e as imagens do clipe ficaram na minha memória.

Então foi muito legal ver de perto varias coisas que aparecem no tal clipe. 

“Born to be Alive”  com Soho e Adamski – abaixo



So o aí de cima não funcionar, tente o abaixo

L´Hortet

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Saimos do Guell, deixamos o carro num local proibido (pois foi o único que encontramos)  e fomos para as Ramblas almoçar.

Daqui do Brasil eu já tinha mapeado alguns restaurantes naturais de Barcelona, entre eles o L´ Hortet

L´Hortet - Fachada
Fomos lá e a coisa realmente valeu. 

Uma comida vegetariana com uma curiosa mistura de ingredientes que resultam num manjar saboroso.
l´Hortet - Comidinha

Quem pensaria em misturar polenta com sementes de girassol?

Uma refeição digna dos deuses.
 
Recomendadíssimo.

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Demos mais uma caminhada pelas Ramblas  e fomos para o ponto de encontro do City Tour, que foi super legal.

O final da visita ocorreu diante da Catedral de Barcelona

A “Plaça de la Seu” – onde fica a catedral -  estava tomada, com muita gente, musica e festa

Curiosamente o mesmo pianista que encontramos pela manhã no Guell, agora estava incorporado a um grupo pop – chamado The Spotshines - , tocando Beatles (Here comes the Sun), Travis (Sing), David Bowie, Radiohead e outros. 

Super bom. 

Comprei o cd apesar de não ter a música "Sing", que eu adoro (mas aparece um pouco dela no clipe abaixo)

The Spotshines
Finda  a maratona, voltamos ao hotel.

Lá conseguimos um estacionamento pago para deixar o carro.  Finalmente.

O  Lu estava exausto e ficou descansando e eu saí para mais um passeio pelas Ramblas (onde desfilavam agora várias figuras da noite).

Fim do segundo dia.
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Clipe da vistia à Catedral de Barcelona com mais os eventos que estavam ocorrendo na “Plaça de la Seu”

Tuesday, February 26, 2013

Diario de Viagem - Barcelona dia 16/02



Barcelona
Chegamos em Barcelona por volta do meio dia e fomos direto resgatar nossa bagagem na esteira giratória junto com nossos companheiros de viagem

Logo as malas foram aparecendo.  

Muitas, muitas e  muitas, E as nossas, nada.  O povo alegre e sorridente resgatando seus pertences. E as nossas, nada. O povo indo embora com suas malas, E as nossas, nada.  A sala esvaziando, e as malas sumindo da esteira. E as nossas, nada.  A esteira girando vazia. E as nossas, nada. 

A esteira parando. E as nossas malas não apareceram.

Que legal.

Fomo direto reclamar no balcão da Air France.

Eu não domino o espanhol e quem buscou uma aprendizagem básica na língua foi  o Lu. Portanto durante toda nossa estadia na Espanha ficou quase sempre a  cargo dele a comunicação com os nativos (quando entrava o inglês a coisa ficava mais comigo).

E ele se saiu tri bem.

Ele explicou a situação à atendente. A mocinha simpática e sorridente consultou o sistema e  informou que nossos pertences  ficaram em Paris, mas que “estariam vindo no próximo vôo”.  Profissional  -  e mantendo a simpatia -  pediu que não nos preocupássemos pois os mesmos nos  seriam entregues até as 19 horas do mesmo dia.

Sem mais o que fazer, e acreditando na informação,  fomos para o hotel fazer o chek-in e logo em seguida saímos  para a locadora pegar o carro reservado.

Primeiro destino : Sagrada Familia.

Primeira descoberta : dificuldade para estacionar. 

Lu
Eu
Depois de algumas voltas só encontramos vaga num estacionamento pago. Sem problemas.

Largamos o coche e passamos rapidamente por um restaurante para comer uma paella (eu, vegetariana).  


Paella
Muito boa.

A Sagrada Familia é majestosa, exuberante, impressionante.  É o monumento mais visitado da Espanha, com cerca de 3 milhões de pessoas por ano.  Pode-se comprar ingresso com acesso restrito  à nave e subterrâneo, ou incluir visita às torres (além, é claro das visitas guiadas) – e é permitido filmar e fotografar os locais públicos.  Compramos o ingresso  com acesso às torres..

Pois bem, entramos e eu simplesmente choquei .

Mesmo já  impressionado com a vigorosa fachada externa, não estava preparado para o poder, força e audácia do interior.  Minha sensação foi a de que entrei  num mundo paralelo construído por alienígenas. 

Me pareceu inconcebível que estava num local erigido por mãos humanas.  Nenhuma foto ou filmagem jamais fará juz à pujança do que se revela aos  olhos dos visitantes.

Caí em prantos logo de cara ( e o Lu também)

Pela primeira vez na vida vivenciei  a força da arquitetura agindo no espírito.  Senti  que tudo o que está  lá foi cuidadosamente planejado  para a elevação, para a celsitude . Tudo remete à exortação.  E não estou  falando aqui daquele estilo clássico de quadros, estátuas e demais itens, digamos “normais”, da arte sacra. Não, o que temos na Sagrada é a força da criação, da inovação, da ousadia em serviço de um tema tão caro ao humano (a religiosidade).

Passado o impacto (e as lágrimas), circulamos bastante e entramos na  fila do elevador para  o horário da próxima  visita às torres (por motivos de segurança, algumas restrições são impostas, tipo não permitir muita gente ao mesmo tempo lá em cima, crianças com menos de 8 anos, menores de 14 desacompanhados, pessoas com dificuldade de caminhar, cadeiras de roda, etc).

Gaudi projetou a igreja com 18 torres (12 que simbolizam os apóstolos, 4 os evangelistas e mais duas, representando Maria e Jesus).  A visita é permitida a apenas a algumas, mas é mais que suficiente para, como se diz,  “sentir a vibe”.   

É até ridículo ficar repetindo superlativos, mas  afirmo que a visão lá do alto é grandiosa.  Estamos no coração de Barcelona  e para todo o lado a cidade se  descortina com sua arte, sua vibração.

O acesso entre as torres se faz em corredores e escadas minúsculas que são compartilhadas pelos visitantes. Portando paciência e cordialidade são fundamentais..  As pessoas saltam e soltam gritos de excitação a cada  “eyesight around”, e nós tambem entramos na onda, of course. 

Porém eu não estava preparado para o que aconteceu em seguida, na descida. 

Para voltar à terra há duas opções : o amigável “ascensor”  ou as escadas.  Como não sabíamos a altura certa de onde pegar o elevador, fomos descendo as escadas.  Só que chega-se a um ponto onde apenas os degraus são a opção. E aí voltar atrás é meio difícil, pois a largura da construção  dificulta o tráfego. 

Continuamos a descer na esperança de que outra parada de elevador surgisse. Engano total. Logo nos vimos presos no espiral da descida.  Foi quando então  percebi qual é jogada da “escadinha” e  entrei em pânico.

Descrevendo :

1 - Os degraus são da largura que dá para  mal e mal  uma pessoa.

            2 - Do lado direito da criatura, sem nenhum tipo de apoio,  há apenas um buraco sem fundo (sim, propositalmente Gaudi projetou esta  idéia de visão “infinita”).
      
      3  -  Repetindo :  não há nenhum apoio para a mão direita e olhar para baixo nesta direção  é ouvir as sereias  chamando à queda.

      4 - Para o destro  fica evidente que a partir dali sua vida tem que ser garantida pela segurança da mão esquerda (lado onde tem um corrimão). Largou a esquerda, encontrou Jesus.

Completamente zonzo e fora da casinha, me atraquei no corrimão  com as duas mãos e fui descendo de frente para a parede sem a mínima coragem de olhar para qualquer outro lado.

Me sentia vitorioso a cada degrau para baixo, mas onde era o final?  E para “ajudar” a situação,encontrei pela frente várias portas `a esquerda;  locais onde simplesmente o corrimão sumia e onde, mais uma vez , entregava minha alma ao Senhor.

Perdi completamente o foco e só pensava que “isto tem que acabar em algum local”. Quando e onde não sei, mas não é possível que isto não tenha fim.

O absurdo da situação é que pela razão é óbvio que eu  “sabia” que a  escada tinha fim, mas minha mente já tava tão dominada pelo pânico que perdi o raciocínio e só enxergava minha entrada no além.

Tempo, espaço e local perderam o sentido e eu só vivenciava  o terror puro e cru destruindo minhas vísceras. 

A certa altura, tomado pelo certeza  do desencarne,  não sei como, ouvi a voz do Luciano “É só mais uma escada!”. O que? Como? Eu tô aqui, perdido no meio do nada, sozinho, tonto, grogue, aterrorizado e já to chegando?
  
Num arroubo de coragem olho para baixo à direita para confirmar o que ouvi  e continuo  “apenas a  avistar o infinito”.

Então como “só falta uma escada”? Já tô ouvindo vozes? É o Luciano quem me chama ou são os anjos? Será que são os agentes celestes disfarçados de Luciano que querem me enganar e fazer com que eu  corra degraus abaixo? É um truque urdido para garantir meu local na Barca de Creonte?

Continuando a “louvar o nome do Senhor” – e assim tentar garantir uma vaga no Nosso Lar - desci mais uns poucos degraus e, surpreendentemente,  me vi novamente na nave central com o povo circulando despreocupadamente.  

Gaudi
Inacreditável. 

Não sei como não caí de joelhos transfigurado e  em prantos agradecendo aos Deuses por continuar aqui.

Me senti  resgatado do além. Tipo Fênix, Lázaro, ou uma criatura do Pet Cemetery.  

Me apoiei no Lu e aos poucos fui me acalmando e retornado ao perfil de turista abobado.

Tudo certo, saímos da Catedral  e fomos para o subterrâneo onde pode-se conhecer o atalier do Gaudi, seus projetos, sua vida e muito mais.

Depois da passadinha básica pela lojinha, saí da Catedral  com a forte sensação de ter vivido uma “experiência”.  

 Não sei exatamente qual,  mas o que mais se aproximaria seria tipo “uma quase morte” – algo simples assim.

Com certeza quero voltar e revivê-la.

Pensar sobre o que vi e vivi no local, me levou a reflexão entre o que seria um artista e um gênio. 

Gaudi  foi um “artista” ou um gênio ? O que seria um gênio?  O que seria um artista genial? ...

Sem querer ir muito a fundo, registro que,  para mim, o que diferencia um “artista” de um gênio é que o último  é  resultado da mistura de talento genuíno – alguém realmente tocado pelos deuses da arte – com uma profunda capacidade  de aprendizado  e reflexão, e que erige uma obra marcada pela diferença,  sob a qual novos caminhos, inspirações e escolas  se abrem.

Gaudi é um gênio.

O legal é que no dia seguinte, durante o passeio panorâmico que realizamos, voltamos a Catedral para uma visita externa, quando o guia forneceu diversos detalhes  adicionais sobre sua arquitetura e histórico.

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Barcelona – Primeiro dia (noite)

Voltamos ao hotel por volta das 19 e milagrosamente conseguimos uma vaga para o carro na mesma rua da nossa hospedagem.

Nossa bagagem não tinha chegado e o Lu ligou para a Air France.

Foi informado então de que as malas poderiam ser entregues até  as nove da manhã  DO DIA SEGUINTE!

Como assim ? E nossas roupas  e demais pertences?

Para remediar a situação, a companhia reembolsaria gastos de até 100 euros por pessoa, em aquisições emergenciais.

Sem a  certeza da entrega para o mesmo dia, nos tocamos para o El Corte Ingles para garantir pelo menos mais uma muda de roupa. No meu caso, comprei apenas uma camiseta de manga comprida (64 euros), mas o Lu meio que enfiou o pé na jaca e acabou gastando mais de 250 euros em tudo.  

Guardamos as notas para pedir o reembolso (que foi encaminhado ontem já aqui no Brasil), e voltamos para o hotel para uma relaxada antes de cair na balada.  

(Obs : hoje aconteceu uma coisa com uma das roupas compradas, que vou revelar – com fotos- no final da publicação deste diário de viagem. É inacreditável)

Seguindo :

O curioso é que nossa bagagem acabou sendo nos entregue naquela mesma noite, porém por volta das 22 e 30.

Descansados, revestidos e tranquilos fomos para as redondezas da Calle Casanova, local onde concentra a efervescência da vida Gay em Barcelona.

Acabamos conhecendo dois bares, o NightBerry e o Woofy. 

O primeiro rechado de bees um tanto  carão (mas não podemos afirmar que sempre seja assim). O segundo bem mais relax, divertido, com os gays estilo ursos cantando junto com as divas espanholas,  no estilo Ivete Sangalo, Claudia Leite ou Joelma.

Bem legal.

Voltamos ao hotel e é claro que não tinha vaga para estacionar. Tivemos que deixar o carro num local proibido e fomos dormir.

Fim do primeiro dia.

O tosco clipe abaixo mostra nossa visita à Sagrada Familia. 

No final parece a fatídica Escada para o Infinito.



Sagrada  Famila - Video com comentarios do guia da  City Tour (Parte 1)



Sagrada  Famila - Video com comentarios do guia da  City Tour (Parte 2)