Aí tu sai de casa, vai até o cinema, compra entrada e
insumos (pipoca e bebida), senta na poltrona, espera as luzes apagarem, assiste
propagandas e trailers até que, finalmente, o filme começa.
Você assiste a sessão e, no final, fica com o espírito pleno,
certo de que todas tuas expectativas foram plenamente atendidas.
Neste sentido, “Verdade
ou Desafio” cumpre com louvor todas as probabilidades e entrega, com méritos, uma
bosta épica.
É admirável o empenho, o esforço de todos os envolvidos na sua
criação (produtores, diretor, roteiristas, atores, música, efeitos, tudo),
todos numa sinergia, todos numa vibe criativa para gerar uma obra digna de
disputar pódium com os piores filmes de todos os tempos.
É comovente como a união pelo desastre – pelo pior - é efetiva e frutifica de forma magnífica.
“História” medonha, diálogos infames, personagens ultrajantes,
situações cretinas, sustos bocós,
absolutamente nada funciona.
No final tu fica : “Tu queria merda? ... Então toma merda !”
Enfim...
Fazer o que no final das contas?
Só pensar : “Valeu o ingresso”.
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