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Thursday, October 05, 2017

Filme - Uma Mulher Fantástica

Homem maduro tem relacionamento com jovem trans.

Homem morre e jovem trans, mesmo estando num momento de luto, passa a ser alvo de acusações, preconceitos, ameaças, agressões e abusos cometidos pela família do falecido (mulher, filho, irmão) e também por policiais.

Dito assim, parece que “Uma mulher fantástica” é um super drama que trata da intolerância e da exploração alheia.

Até é.

Só que tudo é tão “flopamente” executado que tu logo tu te torna indiferente às peripécias da protagonista.

Com uma cara de “que merda é esta?” o tempo todo, a atriz  Daniela Vega (trans verdadeira) poucas vezes emociona nas suas cenas.

Para piorar o quadro da dor, o filme tem um ritmo desnecessariamente leeeentooo que chega à exasperação (um rapaz atrás de nós roncava faceiro no super cult cinema Paulo Amorim, da Casa de Cultura Mario Quintana).

Nada contra filmes lentos, desde que te instiguem de alguma forma, mas isto definitivamente não acontece aqui. Neste caso, é uma luta ficar acordado para ver onde vai dar a saga da sofredora.

E no final tu percebe que o esforço não valeu a pena.

Acompanhando toda a “dinâmica” do que se viu antes, o final – apesar de ter um tom “vencedor” - só comprova que “Uma mulher fantástica” é desossado, frouxo e carente de emoção.

Esquecível em 3, 2, 1…

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