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Friday, October 20, 2017

Filme - Tempestade em Fúria


É curiosa a sensação quando se sai do cinema com a sensação de que o filme que se acabou de assistir é um vencedor.

A sensação de que acabamos de ser premiados com um filme que apresenta todos os méritos para arrebatar todos os prêmios aos quais certamente concorrerá.

“Tempestade em Fúria” é assim; uma obra lapidada com talento para arrebatar todos os Troféus Framboesa 2017, o troféu que premia o que de pior foi apresentado na temporada.

Dizer que o filme é ruim é até elogio. Na verdade, “Tempestade” é um verdadeiro carrossel de imbecilidade que o diretor (?) Dean Devlin orquestra com incompetência exemplar.

Nada funciona aqui.

Roteiro, direção, diálogos, personagens, efeitos, emoção, adrenalina : tudo zerado.

O que até é uma pena pois, pela primeira vez, vemos o Brasil com uma certa importância na jogada.
Não tem como não se sentir “patriota” ao ver nossa bandeira junto as demais do grupo de países que envidou esforços para criar a tal da super estrutura espacial que controla os fenômenos climáticos.

E também o Rio de Janeiro é cenário de uma cena surreal de congelamento instantâneo do povo lindo, moreno e ocioso nas areias de Copacabana.

(Nota : Aqui se percebe que os roteiristas erraram feio ao eleger o Rio como alvo do desastre. Se eles tivessem escolhido a Praça dos Três Poderes em Brasília para transformar o povo em picolé, certamente arrebatariam uma legião de fãs para esta bomba.)

Quanto aos personagens e suas motivações, o que temos é um perfeito manual de estereótipos interpretados por um grupo de atores num arco dramático “só tô aqui por dinheiro”.

Dificilmente alguém tirará de Gerald Butler o prêmio de pior ator, ou de Andi Garcia como pior coadjuvante, e , de resto, de todos os demais membros do elenco que concorrerem a qualquer categoria.

E a trama é uma piada estratosférica.

Como levar a sério que uma super estrutura internacional, voando no espaço sideral e monitorada por um batalhão de técnicos, pode ser contaminada por um vírus, o qual, para ser apagado, o herói (num momento de sacrifício pela humanidade) deve dar um reboot “de corpo presente” no núcleo do sistema que só pode ser acessado através de uma senha remota biométrica do corpo do Presidente dos Estados Unidos? E tudo isto ocorrendo enquanto a super estação caminha para a auto destruição programada em contagem regressiva?

 Quá quá quá.. Mais absurdo, impossível.

Enfim, a verdade é que “Tempestade em Fúria” queria causar na linha dos filmes catástrofes e apenas descambou para o catastrófico.

Mas vale como comédia, se alguém quiser se aventurar.

1 comment:

Unknown said...

Este filme me surpreendeu. Em 2017 houve estréias cinematográficas excelentes, mas o meu preferido foi a Tempestade: Planeta em Fúria por que além de ter uma produção excelente, tem uma boa história. Esse filme Tempestade: Planeta em Fúria é um dos meus favoritos. Acho que ele foi muito bem feito. Realmente vale a pena todo o trabalho que a produção fez, cada detalhe faz que seja um grande filme. Realmente recomendo. Vale muito à pena, é um dos melhores do seu gênero.