Emocionante.
Esta é a descrição de "The End of the End", documentário que mostra o ultimo show da banda Black Sabbath, em Birminghan em 4 de Fevereiro deste ano, e que teve apresentação única ontem em cinemas selecionados espalhados pelo mundo todo.
Aqui em Porto Alegre, o público no Cinemark do BarraShopping presente ontem à noite, reunia dinossauros do rock de terceira idade (eu incluído), adultos, jovens e crianças (tinha até uma menininha com uma boneca), todos unidos na celebração do som poderoso perpetrado por Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler (e mais o baterista contratado Tommy Clufetos que não deixou pedra sobre pedra na sua performance).
E dá-lhe "Paranoid","Fairies Wear Boots", "War Pigs", "Iron Man", "Black Sabbath", "Snow Blind" e outras, executadas com tesão e garra para delírio do povo no estádio, e também no cinema.
Mas o que me "caiu todos os butiá do bolso" foi a execução de "Changes", em versão quase que improvisada num estúdio, bem ao final do filme.
Que momento magnífico.
Eu, que já tinha chorado quando eles tocaram "Paranoid", me derramei em lágrimas com "Changes" e só pensava no fiasco que seria as luzes acenderem e eu com o rímel todo borrado.
Mas, graças aos deuses do rock, o filme tem várias cenas extras após os créditos finais, e então pude me recompor e sair de boa.
O engraçado foi que, ao saírmos, um amigo que estava conosco confessou que também tinha chorado cascatas em "Changes" e que também estava receoso de sair fungando da sala.
... He he ... bizarro...
De qualquer forma o documentário é destruidor. Rock pesado, visceral, direto na veia para ser ouvido no volume máximo e lavar a alma.
Magnífico.
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