Amizade, companheirismo e amor.
Quem no mundo não quer isto?
Quem no mundo não deseja encontrar um amigo (ou amiga) que seja também um companheiro (a) de todas as horas?
Amigo daquele tipo que larga o que tá fazendo e vai contigo na padaria, só isto.
Ou que te convida para dar uma volta a pretexto de nada?
Alguém simplesmente para estar perto, trocar ideias compartilhar momentos.
E se esta amizade também se transformar em amor? Não seria a felicidade plena?
É sobre isto que trata “Me chame pelo seu nome”, sobre amizade, companheirismo e amor.
E mais, também sobre amadurecimento, perdas, escolhas e seguir em frente.
Temas universais que permeiam a vida de qualquer um (seja hetero, gay, bi, o que for).
O filme é magnífico.
Porém se alguém for ao cinema esperando um romance gay (in)tenso, erótico, cheio de culpas e explosões emocionais, pode desistir.
O filme é calmo, muito calmo.
Todo acontece devagar, num ritmo quase contemplativo.
Isto vai totalmente contra ao padrão atual, tomado por heróis, transformers, correria, pancadaria e explosões.
Nada disto.
A jogada aqui é bem outra.
Aqui tudo deve ser sorvido quase que no ritmo da natureza, tranquilamente e sem pressa.
E o resultado é totalmente recompensador.
Filmaço
1 comment:
Me Chame Pelo Seu Nome é mais do que apenas um filme de romance, é um estudo sobre a descoberta da sexualidade sem que ela seja questionada. Portanto, ele tem capacidade para atingir muito mais que o público gay, visto que sua temática é universal. Este filme é um dos melhores do gênero de drama que estreou o ano passado acho que O Conto é o melhor filme de drama. É impossível não se deixar levar pelo ritmo da historia. Amei o grande elenco do filme, quem fez possível a empatia com os seus personagens em cada uma das situações. Sem dúvida a veria novamente.
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