Detroit é um filme TENSO.
De ficar com o cú na mão.
A coisa é tão punk que, a partir de determinado momento, a barra pesa de um jeito que fica difícil de assistir tanto abuso e violência jogado sem piedade na nossa cara.
Sinceramente, eu fiquei tão angustiado que me deu vontade de ligar um
fast forward e pular direto para depois do fim da porra toda.
Ponto para a diretora Kathryn Bigelow que conseguiu construir aos poucos um clima de terror que nos deixa paralisados, estarrecidos.
O filme já começa no bafão, mostrando os tumultos que tomaram conta das ruas da cidade do estado do Michigam entre 23 e 27 de Julho de 1967, quando os negros se rebelaram em protesto contra a perseguição policial, discriminação e exclusão social das quais eram vítimas.
Mas até aí tudo bem. Vemos o povo revoltado correndo pra lá e pra cá, gritando, incendiando, saqueando, e até mesmo levando alguns tiros.
Só que, a partir de uma estupidez causada por um desmiolado, toda a ação pula para dentro de um motel e a coisa descamba para o mais absoluto horror.
Forças policiais e militares invadem o local em busca de um suposto atirador e passam a interrogar um grupo de pessoas de forma cada vez mais abusiva e violenta que acaba em várias mortes.
Acompanhar o destino trágico deste povo inocente é um martírio pois assistimos impotentes a ação da polícia destruindo corpos, mentes e almas de forma sistemática, técnica, sem o menor traço de humanidade.
Mas o tenebroso desta história toda é saber que tudo foi baseado em fatos que ficaram conhecidos como o "incidente do Motel Algiers"
Que tristeza
Os atores estão magníficos.
Me caiu os butiá a performance do John Boyega (o Finn do Star Wars). O negão prova que é um ator do caralho e que tem potencial pra brilhar muito (me lembrou Sidney Poitier). Também o Will Poulter não fica pra trás como o policial psicopata e entrega uma atuação assustadora.
Filmaço, mas somente para quem estômago forte.
Ponto para a diretora Kathryn Bigelow que conseguiu construir aos poucos um clima de terror que nos deixa paralisados, estarrecidos.
O filme já começa no bafão, mostrando os tumultos que tomaram conta das ruas da cidade do estado do Michigam entre 23 e 27 de Julho de 1967, quando os negros se rebelaram em protesto contra a perseguição policial, discriminação e exclusão social das quais eram vítimas.
Mas até aí tudo bem. Vemos o povo revoltado correndo pra lá e pra cá, gritando, incendiando, saqueando, e até mesmo levando alguns tiros.
Só que, a partir de uma estupidez causada por um desmiolado, toda a ação pula para dentro de um motel e a coisa descamba para o mais absoluto horror.
Forças policiais e militares invadem o local em busca de um suposto atirador e passam a interrogar um grupo de pessoas de forma cada vez mais abusiva e violenta que acaba em várias mortes.
Acompanhar o destino trágico deste povo inocente é um martírio pois assistimos impotentes a ação da polícia destruindo corpos, mentes e almas de forma sistemática, técnica, sem o menor traço de humanidade.
Mas o tenebroso desta história toda é saber que tudo foi baseado em fatos que ficaram conhecidos como o "incidente do Motel Algiers"
Que tristeza
Os atores estão magníficos.
Me caiu os butiá a performance do John Boyega (o Finn do Star Wars). O negão prova que é um ator do caralho e que tem potencial pra brilhar muito (me lembrou Sidney Poitier). Também o Will Poulter não fica pra trás como o policial psicopata e entrega uma atuação assustadora.
Filmaço, mas somente para quem estômago forte.
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