“Mulher é inferior”, “Mulher não atrai público”, “Mulher não dá espetáculo”, “Jogos entre mulheres são inferiores aos jogos entre homens”, “Mulher tem que ganhar menos”, “Lugar de mulher é na cozinha”.
Estas e outras pérola são ouvidas o tempo todo durante o filme “Batalha dos Sexos”, que mostra o embate ocorrido em 1973 quando Bille Jean King (tenista consagrada mundialmente, dona de títulos simples e em dupla no Grande Slam) enfrentou Bobby Riggs (número 1 do mundo na década de 40) no jogo que ficou conhecido, como diz o título do filme, “Batalha dos Sexos”.
Bobby, um porco chauvinista e falastrão midiático com compulsão ao
jogo, estava determinado a provar que ele, mesmo aos 55 anos, jogava
melhor que qualquer super tenista feminina.
Antes do embate em questão, Bobby já havia derrotado a australiana Margareth Court e agora buscava consagração absoluta no jogo contra Bille.
Ela, já então uma ativista dos direitos femininos e chateada com a derrota de Margareth, entrou em quadra determinada a dar o troco em nome de todas as mulheres .
O que se viu, na batalha acompanhada por 50 milhões de pessoas, foi a derrocada do machão que saiu humilhado pela performance furiosa de Bille.
Paralelo a esta trama, o filme mostra Bille Jean casada com um cara meio pateta e descobrindo-se lésbica nos braços de uma cabelereira.
Emma Stone tá legalzinha fazendo uma Bille empoderada e frágil -no que diz respeito às suas questões intimas- , e Steve Carrel manda muito bem na pele do bobalhão chauvinista cheio de falhas de caráter.
Porém, apesar de todas as boas intenções, o filme apresenta diversas falhas, com personagens mal desenvolvidos (a espoca e o filho do Bobby são exemplos evidentes), diálogos caricatos e soluções fáceis (que marido aceitaria tão pacificamente descobrir que sua esposa é uma boa de uma sapatona?).
Mas o conjunto vale a pena, principalmente por trazer a discussão do direito da igualdade dos sexos ainda muito presente nos dias atuais.
Antes do embate em questão, Bobby já havia derrotado a australiana Margareth Court e agora buscava consagração absoluta no jogo contra Bille.
Ela, já então uma ativista dos direitos femininos e chateada com a derrota de Margareth, entrou em quadra determinada a dar o troco em nome de todas as mulheres .
O que se viu, na batalha acompanhada por 50 milhões de pessoas, foi a derrocada do machão que saiu humilhado pela performance furiosa de Bille.
Paralelo a esta trama, o filme mostra Bille Jean casada com um cara meio pateta e descobrindo-se lésbica nos braços de uma cabelereira.
Emma Stone tá legalzinha fazendo uma Bille empoderada e frágil -no que diz respeito às suas questões intimas- , e Steve Carrel manda muito bem na pele do bobalhão chauvinista cheio de falhas de caráter.
Porém, apesar de todas as boas intenções, o filme apresenta diversas falhas, com personagens mal desenvolvidos (a espoca e o filho do Bobby são exemplos evidentes), diálogos caricatos e soluções fáceis (que marido aceitaria tão pacificamente descobrir que sua esposa é uma boa de uma sapatona?).
Mas o conjunto vale a pena, principalmente por trazer a discussão do direito da igualdade dos sexos ainda muito presente nos dias atuais.
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