O
homem é a única espécie que acredita em coisas que não existem na
natureza, como dinheiro, Estados, direitos humanos, tradição, etc. Além
de também ser a única espécie que é predadora de todas as demais
existentes na Terra (inclusive sua própria).
Movido pela curiosidade e pela capacidade cognitiva , o Sapiens desenvolveu a agricultura, a escrita, inventou a religião, construiu a civilização, criou mitos, leis, regras, ideias, ciência, políticas, sabedoria.
Tudo isto o auxiliou a ler e interpretar o mundo a sua volta, porém nunca com a intenção de integrá-lo à natureza (como as demais espécies fazem) e sim, sempre, com a intenção de explorá-la e dominá-la.
No livro SAPIENS: UMA BREVE HISTORIA DA HUMANIDADE, o professor israelense Yuval Noah Harari, traça um panorama gigantesco da história do Homem, desde sua origem até a modernidade.
Seu desenvolvimento, sua expansão pelo planeta, suas conquistas, sua criação das intrincadas estruturas sociais, sua relação com a natureza e com os da sua espécie.
É impressionante a capacidade que o autor tem de resumir em 460 páginas tanta informação e tanta reflexão sobre quem somos e o que nos move.
Diz ele que as tão valorizadas sabedoria, inteligência, ciência e civilização (prerrogativas do Sapiens) praticamente em nada ajudaram o homem como espécie (vide as guerras, fome, escravidão, exploração, etc).
Isto sem falar que estas “qualidades” também não ajudaram em absolutamente nada as demais espécies sencientes (muuuuitoooo pelo contrário - vide a exploração animal em todos os níveis) e, muito menos, a natureza.
Por outro lado, o livro O QUE NOS FAZ BONS OU MAUS, do Cientista Cognitivo Paul Bloom, mostra uma série de experimentos sociais aplicados em bebês (sempre antes de falar e andar), na Universidade de Yale, com o intuito de investigar com que tipo de instintos sociais somos providos ao nascer.
Alguns experimentos envolveram bebês distribuindo doces aos seus pares.
Quando o número de doces poderia ser igualmente dividido, o instinto do distribuidor era entregar quantidade de doces iguais para todos (e assim todos ficavam felizes)
Mas quando o número de doces era ímpar, o instinto do distribuidor era guardar a maior quantidade para si (e o resto que se exploda).
Outro experimento incluía o bebê praticar uma ação que, como recompensa, gerava a entrega de um brinquedo para si e para outro bebê. O bebe agente da ação ficava satisfeito com este resultado e a praticava com prazer.
Mas quando esta mesma ação resultava a entrega de um brinquedo apenas para a outra criança, o bebê dono da ação se recusava a executá-la.
E por aí adiante.
É claro que os bebês também demonstraram emoções / ações nobres, tipo compaixão, justiça e solidariedade. Mas o que ficou evidente é que os instintos para o ressentimento e “maldade” são inatos e que, de certa forma, prevalecem sobre os "bonzinhos".
Então estes livros nos levam a seguinte reflexão : que merda de espécie somos?
Para que servem as aclamadas qualidades superiores (que dizemos ser nossas) se o homem só faz bosta?
Para mim, na verdade elas não existem.
São besteiras que inventamos para “dar um verniz” nos nossos instintos pérfidos e egocêntricos.
É legal pensarmos em paz, harmonia, e outras benesses do tipo. Mas tudo isto são utopias que definitivamente não predominam no nosso DNA.
Simplesmente não há uma única evidência (biológica, histórica, cultural, religiosa) que indique que o Homem tem condições de viver em harmonia com seus pares e/ou com a natureza.
Muito pelo contrário.
O que temos é realidade nua e crua de que somos mesquinhos, sectários e destruidores.
Somos nosso próprio vírus mortal (exatamente como disse o Agente Smith no filme Matrix).
É isto.
Movido pela curiosidade e pela capacidade cognitiva , o Sapiens desenvolveu a agricultura, a escrita, inventou a religião, construiu a civilização, criou mitos, leis, regras, ideias, ciência, políticas, sabedoria.
Tudo isto o auxiliou a ler e interpretar o mundo a sua volta, porém nunca com a intenção de integrá-lo à natureza (como as demais espécies fazem) e sim, sempre, com a intenção de explorá-la e dominá-la.
No livro SAPIENS: UMA BREVE HISTORIA DA HUMANIDADE, o professor israelense Yuval Noah Harari, traça um panorama gigantesco da história do Homem, desde sua origem até a modernidade.
Seu desenvolvimento, sua expansão pelo planeta, suas conquistas, sua criação das intrincadas estruturas sociais, sua relação com a natureza e com os da sua espécie.
É impressionante a capacidade que o autor tem de resumir em 460 páginas tanta informação e tanta reflexão sobre quem somos e o que nos move.
Diz ele que as tão valorizadas sabedoria, inteligência, ciência e civilização (prerrogativas do Sapiens) praticamente em nada ajudaram o homem como espécie (vide as guerras, fome, escravidão, exploração, etc).
Isto sem falar que estas “qualidades” também não ajudaram em absolutamente nada as demais espécies sencientes (muuuuitoooo pelo contrário - vide a exploração animal em todos os níveis) e, muito menos, a natureza.
Por outro lado, o livro O QUE NOS FAZ BONS OU MAUS, do Cientista Cognitivo Paul Bloom, mostra uma série de experimentos sociais aplicados em bebês (sempre antes de falar e andar), na Universidade de Yale, com o intuito de investigar com que tipo de instintos sociais somos providos ao nascer.
Alguns experimentos envolveram bebês distribuindo doces aos seus pares.
Quando o número de doces poderia ser igualmente dividido, o instinto do distribuidor era entregar quantidade de doces iguais para todos (e assim todos ficavam felizes)
Mas quando o número de doces era ímpar, o instinto do distribuidor era guardar a maior quantidade para si (e o resto que se exploda).
Outro experimento incluía o bebê praticar uma ação que, como recompensa, gerava a entrega de um brinquedo para si e para outro bebê. O bebe agente da ação ficava satisfeito com este resultado e a praticava com prazer.
Mas quando esta mesma ação resultava a entrega de um brinquedo apenas para a outra criança, o bebê dono da ação se recusava a executá-la.
E por aí adiante.
É claro que os bebês também demonstraram emoções / ações nobres, tipo compaixão, justiça e solidariedade. Mas o que ficou evidente é que os instintos para o ressentimento e “maldade” são inatos e que, de certa forma, prevalecem sobre os "bonzinhos".
Então estes livros nos levam a seguinte reflexão : que merda de espécie somos?
Para que servem as aclamadas qualidades superiores (que dizemos ser nossas) se o homem só faz bosta?
Para mim, na verdade elas não existem.
São besteiras que inventamos para “dar um verniz” nos nossos instintos pérfidos e egocêntricos.
É legal pensarmos em paz, harmonia, e outras benesses do tipo. Mas tudo isto são utopias que definitivamente não predominam no nosso DNA.
Simplesmente não há uma única evidência (biológica, histórica, cultural, religiosa) que indique que o Homem tem condições de viver em harmonia com seus pares e/ou com a natureza.
Muito pelo contrário.
O que temos é realidade nua e crua de que somos mesquinhos, sectários e destruidores.
Somos nosso próprio vírus mortal (exatamente como disse o Agente Smith no filme Matrix).
É isto.
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