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Tuesday, July 08, 2014

Livro–A Culpa é das Estrelas

a culpa e das estrelasComecei a ler e larguei.

Não me entusiasmei.

Dei um tempo (alguns meses) e retomei.

Gostei.

Gostei principalmente do tom nada melodramático da trama (que por si só já é uma tragédia), da postura dos personagens (que nunca se entregam à autocomiseração), do motivação da ação (literatura - o que deve ser louvado), da relevância das novas tecnologias e suas reflexos (games, internet, email, redes sociais), da linguagem “simples” e “juvenil” ( mas nem tanto, como podem alguns preconceituosos supor).

A história é contada a partir do olhar da Hazel, umaa culpa e das estrelas1 garota de 16 anos condenada pelo câncer, e seu envolvimento com Gus (um garoto que ela conhece no grupo de apoio aos portadores de câncer) e mais uns poucos personagens (família, um escritor, um amigo, uma amiga meio perua).

Neste núcleo, afastado da sociedade dita “normal” (e sim voltado para a impermanência, finitude e morte próxima ) não há grandes cenas de conflito, não há grandes dramas, não há choradeira e desespero.

Todos que estão envolvidos na tragédia mantêm-se -aparentemente - positivos (se é que alguém pode isto) diante do cenário.

E as relações se sustentam - estoicamente - na dor, no sofrimento, no apoio, no viver bem ao máximo, no realizar desejos e sonhos imediatos.

É louvável o talento de John Green, que borda uma trama “simples” porém universal  :  vida e morte.

“Simples” ?

Impossível ficar indiferente.

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