Esta foi a primeira vez que doei sangue “voluntáriamente”, pois “desmaio” até para coletar o tal “material” para exames de rotina (não posso nem ver agulha que já passo mal. Uma coisa fiasco mesmo).
Mas, diante do quadro, e até porque meu fator é o tal de O negativo (o mais raro de todos), me vi na obrigação de sair da teoria e partir para a prática.
Como não poderia deixar de ser, quase vi Jesus na sala de coleta. Aos poucos minha pressão foi baixando e eu fui saindo da casinha. Porem antes chamei uma atendente que, ao ver meu estado lastimável, perguntou se eu queria parar ou ir até o fim. Nem pestanejei e afirmei que iria ate o fim. Ela então me colocou minha cabeça num nível mais baixo e a coisa toda rolou tranquilamente até o final.
Foi tudo tri simples.
Mas o mais importante de tudo foi ver que não era só eu que estava em estado pré-pânico ali.
Me caiu os butiá ao ver um grupo de lindas garotas adolescentes que se reuniram e estavam ali para doar. Uma delas estava morta de medo, mas encarou a bronca. Ela entrou antes de mim. Quase agarrada num rosário, é verdade, mas não voltou atrás. As amigas riram, e ela foi em frente. Me identifiquei imediatamente com ela e segui seu exemplo.
Depois de tudo terminado, na saída nos deparamos com a sala de espera lotada e mais um grupo fora do prédio aguardando ser atendido. Isto demonstra que o povo realmente ta se solidarizando com o acontecido. Muito bom mesmo.
Finalizando, tenho a obrigação de comentar o comportamento do pessoal do Hemocentro. Não sei qual o tipo de orientação ou treinamento que recebem, mas, pelo menos os que ficaram perto de mim, demonstraram atenção e carinho. Muito legal mesmo. Parabéns.
Eu e Luciano aproveitamos para fazer nosso cadastro como doadores de medula.
Vamos ver se a coisa rola.
2 comments:
Iuri! Adorei teu depoimento. Ri muito, imaginando a cena, mas a coisa eh séria mesmo!
Oi, linda.
obrigado por passar por aqui
Post a Comment