Livro : A visita cruel
do tempo – Jennifer Egan
A visita cruel do tempo |
Como definir ? Romance
ou coletânea de contos ? Nem um nem outro ? Uma nova forma de
escrita ?
Fica a cargo de cada um decidir.
Resumindo, “A visita
cruel do tempo” (Prêmio Pulitzer 2011) enfilera 13 capítulos, nos
quais cada um dá voz, destaque e aprofundamento a um personagem
relevante (mas não protagonista), citado “em passant” ou com
alguma conexão – aos / nos capítulos anteriores.
Assim a autora, a cada
capítulo, com saltos no tempo e nos espaços (lugares) onde as tramas são
apresentadas, vai criando um rico painel humano, onde o que mais se
destaca é a melancolia intrínseca ( talvez uma tristeza light ? )
gerada pela inexorável passagem do tempo. Muito bom.
Filme : Os vingadores
Os Vingadores |
Super HQ filmada !
Muito divertido.
Na verdade estava curioso para sabe como os
roteiristas fariam para equilibrar tantas divas juntas. Nick Fury,
Thor, Hulk, Homem de Ferro, Viuva Negra, Capitão América e O Gavião Arqueiro no mesmo time ?
Como comportar tantos egos ?
Mas a coisa
rolou bem. Pra mim os momentos mais legais (os mais
decisivos) ficaram com o Homem de Ferro e o Hulk, mas no final
acredito que houve uma certa equananimidade de cenas entre os
vingadores.
De qualquer forma a sequência da batalha em Manhatan é
absolutamente fantástica. Merece o Oscar de efeitos especiais com
certeza.
Filme : Prometheus
O dilema : comparar ou
não com o Alien ? Se comparar, Prometheus perde feio.
Se esquecermos
o Alien, o novo filme do Ridley Scott é bom. Alien é um clássico, tem uma trama
simples, direta, habilmente explorada / desenvolvida.
Já Prometheus
é pretensioso na sua busca de profundidade filosófica, científica
e religiosa. Não que o filme seja ruim. Na verdade está milhas a
frente da quase totalidade de porcaria que se ve hoje nas telas em termos de
sci-fi.
O problema é que, com tantas “possíveis
leituras”, Prometheus fica parecendo mais uma colcha de retalhos do
que um sci-fi “pé no chão”. Mas o filme é bom.
Destaque óbvio
para o Michel Fassbender e a Noomi Rapace (deuses).
Show - Emmerson Nogueira
Terça, dia 12, o Teatro do Sesi em Porto Alegre abriu as portas para
um espetáculo voltado a quem curte o rock dinossauro.
Músicos ótimos,
iluminação impecável, set-list exemplar e muita garra, fazem o show do
Emmerson Nogueira (totalmente sold out) transformar-se numa celebração
do bom e velho rock and roll. Emerson, com sua característica voz rouca,
comanda os trabalhos sentadinho no banquinho e trocando de violão
várias vezes.
Emmerson Nogueira |
Como bom mineiro fala pouco e mostra muito serviço.
E que
serviço !!
Supertramp, America, Toto (que nunca gostei muito), Pink
Floyd, Creedence, Rod Stewart, Legiao Urbana, Lobão, Simon and
Garfunkel, Joe Coker, Kleiton e Kledir e muito mais, em covers
exemplares (sem contar o set com viola caipira), fizeram a alegria do
povo presente.
Confesso que nunca me atirei no chao pela musica do
Emmerson (apesar de achar ele um gato).
Sempre achei uma coisa meio
musica de elevador (muzak, piped music, weather music ou lift music);
aquele tipo de som que voce ouve, acha agradável, mas não identifica (e
nem se interessa por) quem está cantando.
Mesmo assim resolvi ir ao show
para curtir "uma musica relaxante".
Mas a surpresa foi grande, pois o
cara toca e canta horrores.
Virei fã.
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