A primeira vez que vi a
Adriana Esteves no teatro foi há muitos anos na peça A Falecida, do
Nelson Rodrigues, cuja protagonista era a Maria Padilha.
A Adriana fazia um
papel mínimo, de fundo, sem brilho ou maior relevância. Na verdade
achei-a bem ridícula, principalmente depois que a vi numa entrevista
dizendo que “fazer Nelson Rodrigues era barbada” (ou qualquer
coisa do tipo).
Vi mais alguma coisa
dela em novelas que só confirmaram sua canastrice. Depois de anos
voltei a vê-la no teatro, agora com o Marcos Palmeira em “Virgolino
e Maria: Auto de Angicos”, que contava os últimos dias de Lampião
e Maria Bonita. Muita boa, uma interpretação perfeita num texto
emocionante.
Agora ela se apresenta
de Carminha, um personagem fantástico da novela Avenida Brasil Ela
está simplesmente irretocável como a vilâ surtada. Suas cenas de
enfrentamento com a Nina (Débora Falabella – magistral) são
dignas das melhores páginas da telenovela brasileira.
Não sei no que vai
dar, mas o João Emanuel Carneiro – o chamado “Capitão Gancho”,
por criar tensão ao final de cada capítulo - já comprovou seu
talento como um dos melhores autores atuais (ele cita
Dostoievski para definir o “caráter” dos personagens).
E como novela é
diversão, o Dj Masa, fez um funk tri divertido com as primeiras
cenas da vingança da Nina. “Me serve, vadia, me serve !” ficou
perfeita .
Ouvir :
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